O secretário da Assistência Social de Cuité, Dagmando Lopes, acompanhado de Emilene de Vasconcelos, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), participou, na última segunda-feira (26), em João Pessoa, do evento “Família que acolhe, parceria que dá certo”, promovido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (FAMUP).
O ‘Família acolhedora’ é um serviço de acolhimento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade voltado para crianças e adolescentes, afastados da família por medida de proteção. Essas são acolhidas em residências de famílias acolhedoras, previamente cadastradas, que as recebem em suas casas e cuidam delas enquanto não há o retorno para suas famílias de origem. O evento realizado reuniu os gestores dos municípios que já criaram por lei o serviço de ‘Família Acolhedora’, como é o caso de Cuité (Lei nº 1.229, de 08 de abril de 2019), para um momento de reflexão e formação sobre a fase de implementação do serviço.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, capacitará os gestores e técnicos dos 223 municípios sobre a temática através do Programa Nacional de Capacitação do Sistema Único de Assistência Social (CapacitaSUAS). Este é um momento importante para que os gestores da assistência e os prefeitos discutam a política de Assistência Social da Paraíba, bem como sensibilizar a sociedade para que também perceba seus papel na história, na vida e no desenvolvimento das crianças e adolescentes.
De acordo com Dagmando Lopes, “dos 223 municípios da Paraíba apenas 22 já tem a lei existente. Temos a felicidade de Cuité já ter essa lei sancionada pelo prefeito Charles Camaraense, e agora vamos para a parte de sensibilizar a sociedade para que seja uma família acolhedora”. Dagmando Lopes também lembra do quanto é difícil para uma criança ou adolescente quando tem seus direitos violados dentro do seu próprio lar, e esse projeto visa exatamente garantir dignidade para que essa criança ou adolescente volte a ser acolhido como ser humano em uma família.